No dia da Terra, resolvi falar um pouco sobre a formação dos cristais, já que eles são o DNA da terra, um registro químico da evolução, registros do desenvolvimento da Terra ao longo de milhões de anos, guardando lembranças das forças poderosas que ela tem na sua criação.
Os cristais foram criados quando a terra se formava e continuaram a se metamorfosear a medida que o próprio planeta se transformava. Alguns são submetidos a pressões, enquanto outros se desenvolveram em câmaras do subsolo, por isso os diversos formatos dos cristais, criando as suas propriedades e a maneira como agem com o nosso corpo.
Seja qual for a forma que assumam, a sua estrutura cristalina podem absorver, conservar, concentrar e emitir energia, especialmente na faixa de onda eletromagnética.
Os cristais são um mistério desde que foram descobertos na Antiguidade. Suas cores e formas fizeram com que fossem reverenciados e cheios de significados espirituais há anos, por isso, falar em cristal, automaticamente entra no misticismo, porém, suas propriedades são tão altas e válidas, já que no nosso corpo temos as mesmas substâncias químicas, minerais e orgânicas da Terra, logo dos cristais também. (ferro, o magnésio, cálcio, entre outros), por isso os Cristais tem uma grande influência em reequilibrar o nosso corpo.
Há séculos, pedras preciosas são garimpadas nas beiras dos rios e nas encostas de montanhas em que a erosão escavou fendas e cavernas. Os cristais são o resultado final de um longo processo, pode levar milhões de anos que vejam a luz do dia.
Camadas em movimento⠀⠀
A Terra parece um planeta firme, sólido e estável, mas os continentes de rocha sólida no qual vivemos, na realidade, não passam de um interior dinâmico e turbulento. A própria rotação do planeta, sua órbita em torno do Sol e a influência da Lua e de outros planetas produzem forças gravitacionais poderosas dentro dos massivos volumes de rocha do manto terrestre, fazendo com que suas camadas rochosas deslizem uma sobre as outras, num movimento contínuo.
Cristalização
A tensão pode fraturar as frágeis camadas rochosas da crosta terrestre. É assim que os cristais se formam: quando gases superaquecidos e líquidos sob enorme pressão forçam caminho em direção à superfície, junto com magma - rocha derretida e quente.
Essas soluções são saturadas de diferentes elementos e compostos das camadas profundas do manto (água, oxigênio, sódio, ouro, ferro, por exemplo).
Dependendo da mistura de elementos e condições ambientais, diferentes minerais se formam. A quantidade original de cada matéria-prima determina o tamanho dos cristais e a extensão de cada depósito.
Embora nem todos os cristais se formem nessas condições vulcânicas ou ígneas, a maioria das pedras preciosas se forma assim. Essas são geralmente as pedras mais duras.
Condições Alteradas
Como a crosta terrestre está em contínua, embora lenta mudança, as condições podem se alterar, permitindo sucessivas ondas de cristalização. Quando as rochas e minerais são transformados em estruturas e composições completamente novas por essa sucessiva cristalização, as condições são chamadas de metamórficas. As rochas metamórficas, e seus cristais, ocorrem em áreas de grande calor e pressão, geralmente onde as rochas foram enterradas, dobradas e comprimidas pelos movimentos da Terra.
Assim que são expostas à água, ao vento e ao gelo, todas as rochas começam a sofrer erosão. Toneladas de partículas de rocha descem os rios todos os dias, instalando-se em bancos de areia ou sendo transportados para o mar. Ao longo de milhões de anos, esses depósitos se acumularam até adquirir uma espessura enorme. Seu peso, combinado com o da água acima deles, comprime as camadas, formando outro tipo de rocha: a sedimentar. A rocha sedimentar tende a ser mais delicada do que os cristais que se formaram em condições vulcânicas ou metamórficas.
Características dos cristais
Não importa onde se formem, todos os cristais têm as mesmas características básicas. Sob as condições certas, qualquer mineral ou composto químico pode formar cristais, e os cristais de cada mineral têm todos eles o mesmo arranjo de átomos constituintes, o que se reflete em formas geométricas visíveis, com faces, lados e ângulos.
O tamanho do cristal varia de extremamente pequeno a vários metros de comprimento. Os cristais de Quartzo Rosa, por exemplo, são microscopicamente pequenos e se apresentam no que é chamado de forma massiva, na qual pequenos cristais se integram. Nesse tipo de cristal, não se veem formas geométricas regulares. Muitos quartzos são microcristalinos, geralmente porque se formam em temperaturas relativamente baixas, o que impede a formação de grandes cristais.
A formação dos cristais surgem onde quer que haja espaço para crescerem e sempre que possível, distanciando-se uns dos outros. Soluções ricas em minerais podem se cristalizar onde quer que haja um espaço oco criado pelo escape de gás ou líquido. Dependendo das condições, cristais grandes ou camadas de microcristais podem crescer nesses espaços. São nesses geodos, que muitas vezes encontramos a Ametistas e Ágatas.
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